segunda-feira, 25 de junho de 2007

A aventura de criar outra vida melhor - o que está por trás do Second Life


No mundo todo, 6 milhões de pessoas já embarcaram na mania da segunda vida, experimentada apenas na tela do computador. Entenda o que é o "metaverso" - esse universo virtual - e o que pensam dele seus residentes e diversos especialistas

A última paixão a se espalhar pela internet chegou ao Brasil em abril com a ambição de se alastrar mais rápido que o site de relacionamentos Orkut, mania nacional. O Second Life (SL para os íntimos) tem hoje a maioria de seus adeptos nos Estados Unidos, país de origem de seu criador, Philip Rosendale, e da empresa que o produziu, em 2005, a Linden Lab. Mas cresce a cada dia o número de brasileiros seduzidos pelo jogo cheio de controvérsia. A primeira: "jogo" não é a denominação aceita nesse território em três dimensões. "É que um jogo tem objetivos definidos", diz Emiliano de Castro, diretor de marketing da Kaizen Games, que em parceria com o IG lançou a porta de entrada brasileira esperando ampliar os 250 mil usuários para 2 milhões em um ano. Emiliano apresenta o site Second Life Brasil como "um universo dentro de outro universo" e tenta enobrecê-lo ao afirmar que o "metaverso" oferece aos "residentes" (os usuários) a oportunidade de constituir, de fato, uma segunda vida, onde é possível trabalhar, namorar, estudar, criar produtos, vender, comprar... Além disso, o freqüentador pode fazer o quiser da sua existência. Até voar: basta clicar no lugar certo para se teletransportar entre Copacabana e Amsterdã, ali representadas.
Quem entra no SL troca a condição de humano pela de avatar - termo hinduísta para nomear um ser transformado em Deus, que passou a designar o bonequinho construído com base no que o internauta gostaria de "ser" e "ter" ao reencarnar" online. É justamente aí que está a graça... e também o combustível da polêmica. Ficar horas arrebatado pelas delícias da vida imaginária sob um pseudônimo é ou não prejudicial?
No Second Life, quem é feinha vira uma deusa se caprichar no autodesenho"; quem tem emprego maçante talvez arrume um mais divertido; as solteiras podem casar na tela; e as casadas têm chance de arrumar outro marido virtual. A psicóloga Carla Witter, doutora em mídia pela USP, afirma que o SL estimula o princípio do prazer, inerente à psique humana. "Ele facilita a projeção para uma vida que pode ser mais saborosa do que a real e ainda atua como válvula de escape. Teletransportado para o mundo ideal, o jogador se desliga", diz. "Não vejo problema se isso é feito por diversão. Mas chama a atenção o fato de os donos do pro grama estarem tão preocupados em tirar dele o rótulo de jogo. O SL pode ser tudo menos uma vida real."
Vale lembrar que, como reina o espírito capitalista nesse metaverso, ninguém faz sexo sem pagar. O avatar "nasce" desprovido de órgão sexual e precisa comprar um em loja especializada - um dos atrativos do SL é implantar novos negócios. A economia tem moeda local, o linden dólar, comprado com cartão de crédito ou boleto bancário. No fechamento desta edição, cada dólar (de verdade) valia 267 linden dólares. Todos chegam pobres e devem trabalhar (ou ser espertos) para adquirir carros, casas e paraísos na praia. Só fatura alto quem faz da "segunda" a sua primeira vida, caso da rara milionária da comunidade, a chinesa Ailin Graef, que faturou 1 milhão de dólares de verdade vendendo terras de mentirinha. Depois disso, arquitetos, estilistas, advogados e empresas como a Petrobras, Volkswagen e a agência de notícia Reuters "abriram" uma filial virtual. A
VIP, da Editora Abril, é a primeira revista brasileira a reportar o que ocorre lá. Aliás, há de tudo: depois do comércio liga do ao sexo, o segmento mais aparente é o terceiro setor - Greenpeace e ONGs de apoio a portadores de câncer já fincaram bandeira.

sábado, 14 de abril de 2007

Blogando por aí!

Ensaiei diversas vezes como seria meu primeiro post no tão renomado Blog:
O-prima.blogspot.com, primeiramente vou ser sincera, não planejei nada em especial para esta ocasião, para as demais sim! Nesta gostaria de me expressar livremente, através de anseios, desejos e sentimentos.

Mas como esse é o tão esperado post de Luanna, lá vamos...
Afirmo e reafirmarei, estou gostando muito dessa idéia de escrever e participar desse meio de expressão que é o Blog. Não sabia que seria tão divertido e ao mesmo tempo instrutivo, por que no fundo estamos usando as técnicas da Teoria da Comunicação! Que afinal, são muitas, mas eu acredito que a vedete no momento seja essa onda de ‘ Second Life’, ‘ Web 2.0’, ‘ Cibercultura’ e demais modernidades que insistem em dominar nosso cotidiano sem que percebamos e que por fim está acontecendo sem que muitos de nós (estudantes, blogueiros, ou afins) notamos de maneira direta. Oras esses processos de transformações urbanas também fazem parte da Cultura... mas esse é um assunto que pretendo trabalhar com o decorrer dos Links, desculpe, do tempo.

Afinal de contas, quero deixar bem claro a todos que, a cada dia que se passa cresce uma infundada paixão... Essa que por sua vez, encanta a todos com suas chamadas, anúncios, cartazes, outdoors, folders... Sim é ela... A Publicidade... São elas... Publicidade e Propaganda! Curso do qual tenho o maior orgulho de fazê-lo e futuramente de exercê-lo como profissão. Esta por sua vez, consegue literalmente “dar asas” a imaginação de pessoas como eu... Que vivem no Fantástico Mundo de Bob...

Bem pretendo finalizar, antes que fique chato e eu fique sem assuntos, (risos)... Agradeço todas as oportunidades divinas e humanas por fazer o que eu gosto! Agradecendo a criatividade que me surge a cada instante, ao Profº José Renato Salatiel (com a idéia brilhante do Blog), aos meus queridos companheiros e amigos: Danielle Lima e Diego Augusto! Espero ter expressado o que penso e do que gosto! Prometo que haverão próximas...

Então amigos dos: Ciberespaços, Cibernéticos, Cibernautas, Web 2.0, Cibercultura, Hipertexto, Blogs, Blogueiros, Afins, ou curiosos... Um Grande Abraço! Até Breve!

P.S: Afinal o que nos reúne é a paixão pela Publicidade e Propaganda

Luanna Palmeira

segunda-feira, 9 de abril de 2007

CIBERCULTURA E AGORA?

"Cibercultura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A cibercultura é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual. Estas comunidades estão ampliando e popularizando a utilização da Internet e outras tecnologias de comunicação, possibilitando assim maior aproximação entre as pessoas de todo o mundo. Este termo se relaciona diretamente com à dinâmica Política, Antropo-social, Econômica e Filosófica dos indivíduos conectados em rede, bem como a tentativa de englobar os desdobramentos que este comportamento requisita.

A Cibercultura provém de um espaço de comunicação mais flexível que o produzido nas mídias convencionais TV, Rádio, Jornal. Nas mídias convencionais o sistema hierárquico de produção e distribuição da informação seguem um modelo pouco flexível baseado no modelo um-todos. Já no ciberespaço a relação com o outro se desdobra no contexto do todos-todos. Nesse sentido, este ambiente comunicacional emerge com a potência que comporta o discurso democrático em sua gênese.[3]
Uma maneira interativa de contribuir com novos conceitos e postulados."

Bem, após essa definição à la Wikipédia, após as aulas de Teoria da Cuminicação, surge enfim uma grande questão: Qual é a influência da Cibercultura no meio publicitário?
Essa questão muito me intriga, já que desde o ínicio do curso universitário só aprendemos sobre mídias convencionais, meios e formas de criação tradicionais, e tudo como manda o figurino ou pelo menos mandava. O fato é que na profissão que escolhemos é necessário estarmos sempre atualizados, mas o que não contavamos ( pelo menos não eu ), é que descubriríamos que de certa forma tudo que aprendemos até agora não nos preparou muito para o futuro, e sim para o presente. No futuro, e para alguns já agora no presente, conviveremos com essa palavrinha até pouco estranha no nosso dicionário: Cibercultura; e o que faremos nós pobres publicitários no meio de tanta interatividade? Depois de pensarmos por tanto tempo que era fácil manipular e influenciar as mentes da massa, agora vemos que tínhamos dado um tiro no pé, pois essa massa manipulada agora está entrando na era da interatividade, onde deixam de ser apenas seres passivos que engolem tudo o que falamos e passam a interferir no nosso processo criativo, fazendo-nos pensar mais um pouco, aliás muito mais, para tentar achar um meio para que possamos continuar fazendo nosso trabalho. Adaptação é a palavra. Mas de que forma isso se dá? Bom, queria apenas causar uma pequena reflexão nas cabecinhas criativas de meus amigos publicitários, e é claro fazer uma pequena introdução sobre o que quero discutir na minha monografia. Botem a cabeça pra pensar e comentem!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Próximos

Estamos aqui.
Marcando presença!